Pois é. O fim de semana cheio de experiências e novas sensações terminou e eis que estou de volta aos afazeres naturais.
Fica, como conclusão, a muito agradável vivência de três dias em Madrid para participar num encontro de ideias, reflexões, análises e práticas, coroada pela partilha interessante de dinâmicas formativas e informativas.
Não posso deixar de referir o facto de me ter sentido recompensado pela aceitação, que observei, das ideias e reflexões que promovi, através da apresentação da minha prática.
Não me tem sido comum poder, aqui, no referido "buraco", apresentar a minha prática, mas não deixa de ser interessante sublinhar que os "mimos" com que fui brindado me dispuseram a arriscar mais por aqui: se, num país e com um público que "não me deve nada" consegui o relativo sucesso, por que razão não o tentar em "casa"?
Prometo que vou tentar!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Arte, Razão e Coração...
"As crianças são 80% coração e os adultos são 80% intelecto (razão)"
Rir é o melhor remédio. Rir é viver...
Miquel Beltran i Carreté truxe-nos uma visão apaixonada (basta falar com ele cá fora) do papel da Escola da vida.
Se puder, disponibilizarei aqui a apresentação em PowerPonit dele. Fala por si.
Mas, para mim, a ideia central é: "...entender que aqueles, que trabalhamos para a educação, devemos trabalhar juntos!"
Outra frase chave é "Para que a criança aprenda, é necessário que esteja "segura" emocionalmente".
A educação integral necessita de um trabalho relacionado entre o Intelecto o Sentimento e as Sensações.
E o Miguel Béltran fê-lo magistralmente, apesar de podermos ficar a sentir que não nos disse nada de novo...
Só foi pena algumas dificuldades sonoras (técnicas)...
Rir é o melhor remédio. Rir é viver...
Miquel Beltran i Carreté truxe-nos uma visão apaixonada (basta falar com ele cá fora) do papel da Escola da vida.
Se puder, disponibilizarei aqui a apresentação em PowerPonit dele. Fala por si.
Mas, para mim, a ideia central é: "...entender que aqueles, que trabalhamos para a educação, devemos trabalhar juntos!"
Outra frase chave é "Para que a criança aprenda, é necessário que esteja "segura" emocionalmente".
A educação integral necessita de um trabalho relacionado entre o Intelecto o Sentimento e as Sensações.
E o Miguel Béltran fê-lo magistralmente, apesar de podermos ficar a sentir que não nos disse nada de novo...
Só foi pena algumas dificuldades sonoras (técnicas)...
Competências e Habilidades...
Quer a Rosa Iglésias, quer o Franklim Martinez iniciaram a manhã do último dia reforçando muitas das ideias que temos vindo a ouvir ao longo destes últimos três dias.
Competências, Habilidades e desenvolvimento de programas baseados em tornar "competentes" as crianças e os alunos numa perspectiva de formação ao longo da via.
A Rosa destacou a necessidade de nos apropriarmos de uma visão global do desenvolvimento de competências, tendo sido capaz de ilustrar algumas actividades de sala de aula numa base de planeamento estratégico da acção educativa.
Os espanhóis estão muito mais habituados a "planificar" a acção educativa, e, nesta dinâmica, parece fácil converter o modelo bastante comportamentalista, fundeado na perspectiva da aprendizagem da leitura e da escrita, num modelo mais estruturalista e construtivista.
Parece fácil, mas ainda encontramos alguns laivos da directividade característica destes modelos.
Mas é interessante observar (para quem, como eu, acompanha há já algum tempo a dinâmica espanhola) a rápida e eficaz mudança de paradigma.
O Franklim acabou por fazer uma síntese interessante de tudo o que se falou, permitindo uma reflexão de base empírica sobre as Competências e as Inteligências Múltiplas do Gardner.
Uma das perguntas interessantes (se bem que muito tetórica) que permitiu uma análise interessante é se é possível desenvolver competências sociais em crianças pequenas...
Parece uma pergunta fácil, mas tem rasteira...
Pensemos nisso.
Competências, Habilidades e desenvolvimento de programas baseados em tornar "competentes" as crianças e os alunos numa perspectiva de formação ao longo da via.
A Rosa destacou a necessidade de nos apropriarmos de uma visão global do desenvolvimento de competências, tendo sido capaz de ilustrar algumas actividades de sala de aula numa base de planeamento estratégico da acção educativa.
Os espanhóis estão muito mais habituados a "planificar" a acção educativa, e, nesta dinâmica, parece fácil converter o modelo bastante comportamentalista, fundeado na perspectiva da aprendizagem da leitura e da escrita, num modelo mais estruturalista e construtivista.
Parece fácil, mas ainda encontramos alguns laivos da directividade característica destes modelos.
Mas é interessante observar (para quem, como eu, acompanha há já algum tempo a dinâmica espanhola) a rápida e eficaz mudança de paradigma.
O Franklim acabou por fazer uma síntese interessante de tudo o que se falou, permitindo uma reflexão de base empírica sobre as Competências e as Inteligências Múltiplas do Gardner.
Uma das perguntas interessantes (se bem que muito tetórica) que permitiu uma análise interessante é se é possível desenvolver competências sociais em crianças pequenas...
Parece uma pergunta fácil, mas tem rasteira...
Pensemos nisso.
sábado, 21 de novembro de 2009
Já foi...
Pois é.
Depois de algum nervosismo prévio (afinal, sempre eram cerca de 500 pessoas à minha frente) a coisa até correu bem.
Não consigo ainda descrever o efeito, mas pelos votos que recebi e até pela forma como sentia o "público" preso à comunicação (que, sempre que me faltava uma palavra em espanhol - e que até foram muitas as que me faltaram! - estava lá para "traduzir") parece-me que estive bem.
Pelo menos, algumas ideias (pelos comentários posteriores e pelas questões que me vieram colocar) hão-de ficar.
Gostei. Acho que representei bem o "buraco"...
Depois de algum nervosismo prévio (afinal, sempre eram cerca de 500 pessoas à minha frente) a coisa até correu bem.
Não consigo ainda descrever o efeito, mas pelos votos que recebi e até pela forma como sentia o "público" preso à comunicação (que, sempre que me faltava uma palavra em espanhol - e que até foram muitas as que me faltaram! - estava lá para "traduzir") parece-me que estive bem.
Pelo menos, algumas ideias (pelos comentários posteriores e pelas questões que me vieram colocar) hão-de ficar.
Gostei. Acho que representei bem o "buraco"...
Arte e Avaliação...
O sentimento, na sala, é que o Armando Trejo deveria ter vindo no fim da manhã.
Independentemente da pertinência das comunicações que se seguiram, as expectativas estavam tão altas que é como se agora não tivessem correspondido...
Mas quer a Hilda Contreras, do Chile, quer a Ana Maria Kaufman, da Argentina apresentaram algumas ideias interessantes.
Se bem que, pelo discurso um pouco mais "técnico" acabaram por desmotivar também a participação mais activa e envolvida.
depois de almoço serei eu.
Até já!
Independentemente da pertinência das comunicações que se seguiram, as expectativas estavam tão altas que é como se agora não tivessem correspondido...
Mas quer a Hilda Contreras, do Chile, quer a Ana Maria Kaufman, da Argentina apresentaram algumas ideias interessantes.
Se bem que, pelo discurso um pouco mais "técnico" acabaram por desmotivar também a participação mais activa e envolvida.
depois de almoço serei eu.
Até já!
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